PENSAMENTOS QUE EDIFICAM
Textos que estejam em sintonia com os ORÁCULOS DE DEUS, e como está registrado: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16,17), são os textos que farão parte deste BLOG, para a glória de Deus!
segunda-feira, 29 de julho de 2024
quarta-feira, 3 de julho de 2024
IDEIAS QUE FUNDAMENTAM UMA SOCIEDADE LIVRE
A Coleção “Estudantes Pela Liberdade” tem o objetivo de possibilitar o acesso dos jovens brasileiros às ideias que fundamentam uma sociedade livre.
1) “A Moralidade do Capitalismo” - Tom G. Palmer
Esta coleção de treze ensaios sobre economia política inclui autores como os ganhadores do Prêmio Nobel, Mario Vargas Llosa e Vernon Smith. O livro destina-se a oferecer o outro lado do debate, o lado que raramente é citado em cursos universitários de economia e ciência política. Aquilo que os professores não contam para os alunos.
2) “Escolha Pública: um Guia” - Eamonn Butler
A economia da Escolha Pública aplica percepções realistas sobre o comportamento humano ao processo de governo, e é extremamente útil para todos aqueles que têm interesse em - ou trabalhar em - política pública. Se assumimos que pelo menos alguns dos envolvidos no processo político - se representantes, burocratas, reguladores, trabalhadores do setor público, eleitos ou eleitores - vão agir em seu próprio interesse e não no interesse público geral, temos de ter muito menos confiança de que o governo possa "corrigir" a falha de mercado.
3) “Liberdade: a Ideia que Está Mudando o Nosso Mundo” - Tom G. Palmer
As ideias apresentadas neste livro oferecem uma visão alternativa da política: uma política não da força, mas da persuasão; do viver e deixar viver; da rejeição à subjugação e à dominação. Munido de uma nova perspectiva, esse livro é um convite à reflexão sobre problemas importantes, destinado tanto a leigos no assunto, quanto a acadêmicos experientes. Ambos os grupos e todos com os quais interajam podem tirar proveito desses ensaios. Eles podem ser lidos de forma aleatória, isto é, o leitor pode recorrer ao livro sem ter que lê-lo por inteiro. Pense nesse livro como um saudável e saboroso alimento para a mente.
Acesse a
Loja Virtual: https://www.bunkereditorial.com.br/ciencias-humanas-e-sociais/
segunda-feira, 29 de abril de 2024
terça-feira, 26 de março de 2024
ESTUDOS SOBRE DEUS: 32 – CONCLUSÃO
“Saibam que o Senhor é Deus” (Salmo 100:3).
A) A EXPERIÊNCIA É O QUE IMPORTA E NÃO A MERA TEORIA
Temos procurado conhecer a Bendita Pessoa do Deus Eterno através de vários de seus atributos, tão claramente apresentados na Escritura Sagrada. Na verdade, temos pisado terra santa à semelhança de Moisés, no passado. Misericordioso, reto, justo, santo, bom, verdadeiro, são apenas alguns dos apelativos que estudamos, na tentava de conhecer melhor o Altíssimo.
Estamos chegando agora não final desta série de estudos, Como que uma nuvem espessa nos vem sombrear o coração, depois de havermos gastado tanto tempo a contemplar juntos o fulgor daquele que é luz. E a razão desse temor é simples, ainda que profundamente aterradora: Terá alguém recebido todo o precioso ensino da Palavra de Deus em vão? Será que você meramente acumulou conhecimentos a respeito do Deus Triúno, sem contudo, experimentá-lo no seu viver? Do mais profundo do nosso ser oramos para que tal não seja verdade!
O Deus da Bíblia é o eterno “Eu Sou o que Sou” (Êxodo 3:14), o Deus presente, vivo, real, que na Bendita Pessoa do Senhor Jesus Cristo fez-se carne e habitou entre nós para que contemplemos a sua glória e, à semelhança do apóstolo João, proclamemos: “Aquele que existia desde o princípio, aquele que ouvimos e vimos com nossos próprios olhos e tocamos com nossas próprias mãos. Ele é a Palavra da vida. Aquele que é a vida nos foi revelado, e nós o vimos. Agora, testemunhamos e lhes proclamamos que ele é a vida eterna. Ele estava com o Pai e nos foi revelado. Anunciamos-lhes aquilo que nós mesmos vimos e ouvimos, para que tenham comunhão conosco. E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 João 1:1-3).
O apóstolo João viu, ouviu, contemplou, apalpou a verdade. Ele teve a experiência da verdade. Daí poder afirmar pelo Espírito: . E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, pois, nas palavras do apóstolo Paulo: “… o Espírito confirma a nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:16).
De nada vale a mera teoria. Deus nos quer para sermos seus filhos. Está escrito: “Pelo poder de Deus nos foram concedidas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Por meio delas, ele nos concedeu as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vocês se tornem coparticipantes da natureza divina, tendo escapado da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1:3,4). Aos seus filhos Deus disciplina para serem “participantes da sua santidade” (Hebreus 12:10).
B) A EXPERIÊNCIA DE ABRAÃO
Abraão, por exemplo, conheceu o Deus fiel por experiência. Dele recebeu a seguinte ordem: “Pegue o seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá à terra de Moriá. Ali, ofereça-o em holocausto, sobre um dos montes, que eu lhe mostrar” (Gênesis 22:2). Que fez Abraão? “Na manhã seguinte, Abraão levantou-se de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, levou consigo dois dos seus servos e Isaque, seu filho. Rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado” (Gênesis 22:3). Após uma caminhada de três dias, tendo chegado ao local, lemos que “Isaque rompeu o silêncio e disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Abraão respondeu: Eis-me aqui, meu filho! Isaque perguntou: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Abraão respondeu: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gênesis 22:7,8).
E lemos no Novo Testamento que “pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. Aquele que acolheu as promessas de Deus estava a ponto de sacrificar o seu único filho, do qual havia sido dito: A sua descendência virá por meio de Isaque. Abraão considerou que Deus era poderoso até para ressuscitar Isaque dentre os mortos, de onde também figuradamente o recebeu de volta” (Hebreus 11:17-19). À hora que que ia imolar o próprio filho, por considerar que Deus lhe proveria vida novamente, Deus o fez ver “um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos. Abraão pegou o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.” (Gênesis 22:13).
“Deus proverá”. Esta foi a experiência de Abrão. Não ouviu outros falarem de suas experiências pessoais. Ele O conheceu pessoalmente como o Deus que é capaz de toda a provisão para seus filhos, ainda que, muitas fezes, tal provisão pareça impossível.
Parece-lhe impossível que seja salvo? Você pensa e sente que os seus pecados são grandes demais para que sejam perdoados? “Deus proverá”, é a resposta da Escritura Sagrada. E Ele já providenciou tudo. Ele enviou Jesus Cristo!
Jesus é o Amigo dos pecadores. Na verdade ele somente pode salvar aqueles que se reconhecem pecadores. Numa conversa com fariseus, bem religiosos, “Jesus tomou a palavra e disse: — Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31,32).
O decreto do Soberano e Eterno Deus é que “o sangue de Jesus……. nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). Está escrito que “Jesus…… tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados. E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo. Porque, após ter dito: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Imprimirei as minhas leis no coração deles e as inscreverei sobre a sua mente”, acrescenta: Também dos seus pecados e das suas iniquidades jamais me lembrarei” (Hebreus 10.12-17).
Jesus é a provisão completa de Deus para o pecador. Nele a justiça divina foi totalmente satisfeita, pois “agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, sendo testemunhada pela Lei e pelos Profetas. É a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem. Porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos, tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.21-26). Cabe agora a todo aquele que reconhece ser um pecador experimentar, pela fé, a provisão de Deus, na plena certeza de que ela é completa, pois Deus é perfeito!
A experiência é que importa e não a mera teoria.
C) A EXPERIÊNCIA DE MOISÉS
Moisés também conheceu ao Senhor por experiência! “Sendo homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Ele entendeu que ser desprezado por causa de Cristo era uma riqueza maior do que os tesouros do Egito…… Pela fé, Moisés abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a ira do rei, pois permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível” (Hebreus 11.24-27).
Estando a conduzir o povo de Israel em direção à terra que Deus lhes prometera dar, subitamente “vieram os amalequitas e atacaram Israel em Refidim” (Êxodo 17.8). O inimigo se aproximou visando destruir o povo de Deus. Que fazer? É o que acontece exatamente conosco na caminhada cristã, quando o inimigo nos rodeia “como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8). Temos aí a oportunidade para experimentar a grandeza do Altíssimo. Moisés resistiu firme na fé, e Israel, na pessoa do comandante Josué “destruiu os amalequitas a fio de espada” (Êxodo 17.13). Que preciosa experiência! A Bíblia diz que “Moisés edificou um altar e lhe deu o nome de o Senhor é minha bandeira” (Êxodo 17.15). Onde tremula uma bandeira, aí há um soberano. E Moisés reconheceu o Deus Soberano, Eterno amparador e refúgio de Seus filhos. Ele podia olhar para tudo e para todos sem medo, pois o Todo-poderoso era a sua bandeira!
Você já tem a experiência pessoal do Deus que é protetor daqueles que O buscam?
- Salmos 46.1 – “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”.
- Salmos 91:1,2 – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”.
- Provérbios 18.10 – “Torre forte é o nome do Senhor; o justo corre para ela e está seguro”.
- Naum 1.7 – “Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam”.
No final do seu ministério, pouco antes de ser julgado, condenado à crucificação, o Senhor Jesus referindo-se à cidade de Jerusalém, afirmou: “Jerusalém, Jerusalém! Você mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, mas vocês não quiseram!” (Lucas 13.34). Moisés refugiou-se às asas do Onipotente, e reconheceu que Ele é “bandeira”. Jerusalém foi rebelde ao Senhor, daí ter ele proferido contra ela as seguintes palavras: “Eis que a casa de vocês ficará deserta” (Lucas 13.35). Isso nos faz lembrar das palavras proferidas registradas em Jeremias 17.5-8: ”Assim diz o Senhor:
“Maldito aquele que confia no ser humano, que faz da carne mortal o seu braço e cujo coração se desvia do Senhor! Porque ele será como um arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; pelo contrário, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.”
“Bendito aquele que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, porque as suas folhas permanecem verdes; e, no ano da seca, não se perturba, nem deixa de dar fruto.”
Para aquele que confia em Jesus Cristo, o Filho o Deus Vivo, há uma maravilhosa promessa da Palavra de Deus: “Ele o cobrirá com as suas penas, e, sob as suas asas, você estará seguro; a sua verdade é proteção e escudo” (Salmos 91.4).
- Se o inimigo deseja atacá-lo, sob Suas asas você estará seguro.
- Se o mundo quer seduzi-lo, sob suas asas você estará seguro.
- Se o eu procura derrotá-lo, sob Suas asas você estará seguro.
A experiência da fé no Deus Triúno, mediante Jesus Cristo, nos leva à vitória. “Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15.57). E nos leva a exclamar como Moisés: “o Senhor é minha bandeira!”
A experiência é que importa e não a mera teoria.
D) A EXPERIÊNCIA DE DAVI
O rei Davi, homem segundo o coração de Deus (Atos 13.22), pode afirmar: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Salmos 23.1). Quantas e quantas vezes Davi não teria se sentido tão frágil como uma ovelha! … diante do feroz Golias… escondendo-se do traiçoeiro rei Saul… à vista de seu filhos Absalão que o traiu tomando-lhe a coroa de rei… tremendas lutas enfrentou Davi.
Mas sua experiência diante dos mais difíceis e amargos problemas da vida foi dizer: “O Senhor é o meu pastor”.
- Se havia fadiga, o Pastor o levava “para junto das águas de descanso”…
- Se havia angustia, ele dizia: o Pastor “refrigera-me a alma”…
- Se havia insultos, se caía em pecado, se ficava perplexo quanto ao que fazer, sua experiência era esta: o Pastor “guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome”…
A experiência de Davi o levou a orar: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre” (Salmos 23:.4-6).
Pela fé Davi sabia que ainda que enfrentasse os maiores terrores, haveria de experimentar muito mais da presença do Pastor. E podemos trazer à memória as palavras do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas…… As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo, e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai somos um” (João 10.11, 27-30).
Você já tem a experiência de conhecer o Bom Pastor? Já descansou nEle as suas fadigas? Ele mesmo fez o convite: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11.28-30).
Jesus o Bom Pastor, deu a vida pelas ovelhas. Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1.29). Seu sangue derramado na cruz, é que garante a nossa salvação, nos faz justificados diante de Deus, e podemos ter a plena certeza de que habitaremos na “na Casa do Senhor para todo o sempre” (Salmo 23.6).
Ouvir a voz do Bom Pastor é uma experiência de fé que transforma a vida. Não é mero palavrório, nem filosofia, nem fantasia, nem poesia. É vida! Jesus fiz: “Eu sou a vida” (João 14.6).
A experiência é que importa e não a mera teoria.
E) CONCLUSÃO
Estimado estudante da Palavra de Deus, que tem acompanhado esta série de Estudos sobre a Pessoa de Deus, que seja também sua:
- A experiência de Abraão – O Senhor é a minha provisão! Jesus Cristo é a provisão de Deus em nosso favor.
- A experiência de Moisés – O Senhor é a minha bandeira! Jesus Cristo é a bandeira sob cujas asas estamos seguros.
- A experiência de Davi – O Senhor é o meu Pastor! Jesus é todo suficiente para todas as nossas necessidades, no tempo e na eternidade.
Não se esqueça: a experiência é que importa e não a mera teoria.
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Esta série foi preparada em 1977 por Gilberto Celeti e Luiz Ricardo Monteiro da Cruz (este já está na presença do Senhor). Ela foi ministrada originalmente nas escolas públicas aos alunos do Ensino Médio. Com pequena revisão, estou postando agora na expectativa de que o SENHOR a use para bênção de muitos e para Sua glória!
Gilberto Celeti
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Foi pensando no futuro, tão incerto;
Que tomado fui, de muita inquietude,
Não notando que Jesus, de mim tão perto,
Me ajuda em qualquer vicissitude.
Com o Eterno Deus já fui reconciliado
Pelo sangue do Seu Filho Jesus Cristo.
Não preciso caminhar amedrontado
Se do Seu poder e graça me revisto.
E assim enfrento os acontecimentos,
Consciente que estou com Cristo unido,
E armado de um solene pensamento:
Deus é bom, fiel e cumpre o prometido!
E nas Suas promessas há um só conteúdo:
JESUS CRISTO! E tendo a Cristo eu tenho tudo!
Gilberto Celeti
“Fiel é Deus, pelo qual vocês foram chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9).
“Porque todas as promessas de Deus têm nele (JESUS CRISTO) o “sim”. Por isso, também por meio dele (JESUS CRISTO) se diz o “amém” para glória de Deus…” (2 Coríntios 1:20).
quarta-feira, 20 de março de 2024
ESTUDOS SOBRE DEUS: 31 – DEUS – SUA EXIGÊNCIA (2ª PARTE)
“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas. Mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9.23, 24).
“E agora, Israel, o que é que o Senhor requer de vocês? Não é que vocês temam o Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, amem e sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma, para guardarem os mandamentos do Senhor e os seus estatutos que hoje lhes ordeno, para o bem de vocês? Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, o Deus de vocês; a ele pertencem a terra e tudo o que nela há. Mas o Senhor se afeiçoou tão somente aos pais de vocês para os amar; e a vocês, descendentes deles, ele escolheu do meio de todos os povos, como hoje se vê” (Deuteronômio 10.12-15).
O que é que o Senhor requer, ou exige? O que é que o Deus Eterno requer daqueles a quem Ele se afeiçoou e a quem escolheu dentre todos os povos?
- Que O temam.
- Que andem nos Seus caminhos.
- Que O amem.
- Que O sirvam.
Já temos estudado as duas primeiras exigências. Vejamos agora as outras duas.
A – DEUS REQUER QUE O AMEMOS
“Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força” (Deuteronômio 6.4, 5).
Deus deseja que nós O queiramos muito bem, que sintamos ternura por Ele, que O apreciemos, e muito, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e com todas as nossas forças. Na verdade, “amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e com todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Marcos 12.33).
Este amor, tão excelente e extraordinário, levou o apóstolo Paulo a registrar um dos mais sublimes textos, de toda a literatura, sobre o tema:
- Ainda que “eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1 Coríntios 13.1).
- Ainda que “eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13.2).
- Ainda que “eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, isso de nada me adiantará” (1 Coríntios 13.3).
Alguém pode perguntar: Mas o que é, de fato, o amor? A descrição feita pelo apóstolo traz uma resposta surpreendente: “O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.4-7).
A percepção evidente, após a leitura destes versículos, escritos primeiramente aos cristãos da cidade de Corinto, é que não existe este amor real e autêntico na criatura humana, nem para com os próprios semelhantes, nem para com o Eterno Deus. Como poderão amar a Deus aqueles que estão perdidos em seus pecados? A respeito de todos os seres humanos, assim está escrito: “não há quem busque a Deus. Todos se desviaram e juntamente se tornaram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Romanos 3.11, 12).
No entanto, a exigência de Deus, ou o seu mandamento, é: “Ame o Senhor, seu Deus!”
Sentimo-nos tão pequenos e imperfeitos, incapazes mesmo de amá-lO! Como é possível amar a Deus? Isto só se torna possível quando descobrimos que Deus nos amou primeiro. A Palavra é clara “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Primeiro, nós cremos e recebemos o amor de Deus, que está na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, que na cruz derramou o seu sangue que nos purifica de todo o pecado. Então, somos transformados, nascemos de novo, e podemos dizer como o apóstolo João: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19).
Que alegria insondável sentimos diante do tão grande amor de Deus! Entretanto, ao olharmos para nós mesmos, que desespero!
- Não somos capazes sequer de retribuir ao tão profundo e puro amor que nos demonstrou o “Deus bendito para sempre” (Romanos 9.5).
- Vamos sempre reconhecer como Paulo: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim, mas não o realizá-lo. Porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7.18, 19).
- Que desventurados seres humanos somos, porque não conseguimos nem amar aquele que nos ama “com amor eterno” (Jeremias 31.3).
Contudo, “bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1.3). O Deus eternamente bendito nos adotou como Seus filhos, em Cristo Jesus, e nos deu o Seu Espírito Santo. Podemos então exultar alegremente “porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado” (Romanos 5.5). O Espírito de Deus também produz o seu fruto em nossos corações, como está escrito: “O fruto do Espírito é: amor …” (Gálatas 5.22).
Resumindo, Deus Pai, em Cristo e pelo Espírito, derrama amor em nossos corações. “Nisto conhecemos que permanecemos nele e que ele permanece em nós: pelo fato de nos ter dado do seu Espírito. E nós temos visto e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele permanece em Deus. E nós conhecemos o amor e cremos neste amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele” (1 João 4.13-16).
O amor de Deus é tão inescrutável que Ele mesmo precisa derramá-lo em nossos corações para que, justificados mediante a fé em Jesus Cristo, nós O amemos como filhos, que foram “comprados por preço” (1 Coríntios 6.20).
Mais ainda: o próprio Deus vem agraciar aos que O amam com preciosíssimas bênçãos. Assim a Bíblia nos ensina: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
Todas as coisas cooperam para o bem! Quão pouco compreendemos esta verdade!
- Se o tempo está frio, murmuramos …
- Se o sol brilha com toda a sua força, nos queixamos do calor …
- Desviamo-nos de certas pessoas por considerá-las enfadonhas …
- Surpreendidos por uma doença, entristecemo-nos …
- A morte de um ente querido deixa-nos perplexos …
- Assusta-nos o breve pensamento de termos de passar por tribulações … Simplesmente ignoramos que todas as coisas cooperam para o nosso bem!
“Portanto, saibam que o Senhor, seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos” (Deuteronômio 7.9).
Que verdade maravilhosa: usufruem da fidelidade de Deus os que O amam! Será que nós O amamos? Não nos esqueçamos desta desafiadora exortação da Escritura: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade” (1 João 3.18).
Podemos saber que o amor de Deus está em nós:
- Se amamos Jesus – “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10.37).
- Se amamos o próximo – “Se alguém disser: Amo a Deus, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E o mandamento que dele temos é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão” (1 João 4.20, 21).
- Se não amamos o mundo – “Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2.15).
B – DEUS REQUER QUE O SIRVAMOS (QUE O OBEDEÇAMOS)
Nos tempos do Antigo Testamento, esta era a recomendação: “Mas tenham o maior cuidado em guardar o mandamento e a lei que Moisés, servo do Senhor, lhes ordenou: que vocês amem o Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, guardem os seus mandamentos, sejam fiéis a ele e o sirvam de todo o coração e de toda a alma” (Josué 22.5).
Agora, nos tempos do Novo Testamento, temos esta recomendação: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de guardar. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1 João 5.3-5).
O amor e o serviço a Deus implicam em obediência. “Mas quem guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: quem diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 João 2.5, 6).
Torna-se importantíssimo frisar que Deus requer este serviço e obediência daqueles que já são nascidos de novo e que já estão salvos. Não é uma exigência para que a pessoa obtenha a salvação. Não se vá pensar que alguém, sendo obediente no cumprimento de qualquer lei moral ou cerimonial (inclusive a lei mosaica) poderá ser salvo. Isto nunca vai acontecer. Infelizmente, muitos cometem este equívoco. Veja que a Bíblia afirma: “porque ninguém será justificado diante de Deus por obras da lei, pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3.20).
O ensino claro e central da Palavra de Deus é que “quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor por todos, ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia. Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4-7); “Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.8-10).
De todos os Seus herdeiros, salvos por Sua graça, Deus requer obediência. O Senhor Jesus afirmou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).
Sobre a importância da atitude de obediência, temos esta exortação: “Será que o Senhor tem mais prazer em holocaustos e sacrifícios do que no obedecer à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o ouvir é melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria” (1 Samuel 15.22, 23).
O que Deus requer, ou exige:
- Não é liturgia ou religiosidade … é obediência!
- Não é caridade ou prática de ações sociais … é obediência!
- Não é fazer correntes de oração … é obedecer!
- Não é ofertar para ser abençoado … é obedecer!
Abraão – um exemplo de obediência
“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber como herança; e partiu sem saber para onde ia” (Hebreus 11.8).A ele também disse Deus: “Sua descendência tomará posse das cidades dos seus inimigos. Na sua descendência serão benditas todas as nações da terra, porque você obedeceu à minha voz” (Gênesis 22.17, 18).
“Mas quem guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: quem diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 João 2.5, 6).
Jesus – um exemplo de obediência
Jesus é o Verbo que se fez carne. Ele é a própria expressão viva da palavra de Deus, “porque todas as promessas de Deus têm nele o ‘sim’. Por isso, também por meio dele se diz o ‘amém’ para glória de Deus” (2 Coríntios 1.20). Foi o próprio Jesus quem afirmou: “Vocês examinam as Escrituras, porque julgam ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (João 5.39).
Que testificam as Escrituras? Que o Verbo Eterno, o Senhor Jesus Cristo “se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.7, 8).
Estudante da Palavra de Deus, que você e eu prestemos obediência incontestável e incondicional à Palavra de Deus para que também andemos “assim como [Jesus] andou”, obedientes, em toda e qualquer situação, até à morte, porque “é mais importante obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Podemos concluir, quanto às exigências de Deus, que andar no temor ao Senhor significa ter amor a Deus. Isto inclui um andar contínuo nos Seus caminhos, servindo ao Senhor e obedecendo aos Seus preceitos.
Todo o serviço daquele que nasceu de novo é pautado por sua obediência às instruções do Senhor. Ele vive prioritariamente buscando o Reino de Deus e a Sua justiça, em todas as suas ações e no relacionamento com as pessoas ao seu redor.
Nunca nos esqueçamos destas sublimes palavras do Senhor Jesus, compartilhadas com os Seus discípulos, instantes antes de sua prisão, condenação e crucificação: “Eu lhes dou um novo mandamento: que vocês amem uns aos outros. Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros. Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros” (João 13.34, 35).E disse ainda: “Se vocês me amam, guardarão os meus mandamentos” (João 14.15).
No próximo artigo teremos a conclusão desta série.
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Esta série foi preparada em 1977 por Gilberto Celeti e Luiz Ricardo Monteiro da Cruz (este já está na presença do Senhor). Ela foi ministrada originalmente nas escolas públicas aos alunos do Ensino Médio. Com pequena revisão, estou postando agora na expectativa de que o SENHOR a use para bênção de muitos e para Sua glória!
Gilberto Celeti
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POSSO AMAR SEM FINGIMENTO
Preciosíssima verdade
Crida, amada, obedecida:
Pra que eu ande em santidade
Cristo deu por mim a vida!
Para o Seu inteiro agrado
Fui por Deus regenerado!
Esta ação surpreendente,
Que é de Deus, e permanente,
Foi por Sua iniciativa,
Foi por Sua palavra viva.
Tive um novo nascimento,
Posso amar sem fingimento,
Fiquei limpo do pecado;
Sei, por Deus fui transformado.
Gilberto Celeti