terça-feira, 14 de novembro de 2023

Palestina ex Monumentis Veteribus Illustrata

 É sempre muito importante e necessário, em tudo, distinguir entre a “verdade dos fatos” e a “narrativa mentirosa”!

Neste momento histórico na região palestina conhecer um pouco do conteúdo do livro escrito pelo holandês Adriaan Reland é de fundamental importância.

“Palestina ex Monumentis Veteribus Illustrata”, foi escrito em latim, descrevendo magistralmente o que então era chamado de Palestina. Foi escrito por Adriaan Reland (1676-1718), erudito holandês, geógrafo, cartógrafo, viajante, filólogo, conhecia árabe, grego antigo, hebraico e diversas línguas europeias. O título do livro em português: Palestina Ilustrada a partir de Monumentos Antigos..

Resumindo, Adriaan visitou quase 2.500 assentamentos mencionados na Bíblia. A pesquisa foi conduzida da seguinte forma:

  1. Ele primeiro criou o mapa da Palestina. Em seguida designou cada assentamento, mencionado na Bíblia ou no Talmude, com seu nome original.

    > Se o original fosse judeu, significava “pasuk” (sugestão nas Sagradas Escrituras que mencionava o nome.
    > Se o original fosse romano ou grego, a conexão era em latim ou grego.

  2. No final Adriaan fez um censo populacional por assentamentos. Aqui estão as principais conclusões e alguns fatos:
  •  O país está principalmente vazio, abandonado e escassamente povoado, a principal população é Jerusalém, Akko, Tsfat, Jaffa, Tveria e Gaza.
  • A maior parte da população é judaica, quase todos os demais são cristãos, muito poucos muçulmanos, principalmente beduínos.
  • A única exceção é Nablus (hoje Shchem), onde vivem aproximadamente 120 pessoas da família muçulmana Natsha e aproximadamente 70 “shomronims” (samaritanos).
  • Em Nazaré, capital da Galileia, viviam aproximadamente 700 pessoas – todas cristãs.
  • Em Jerusalém vivem cerca de 5.000 pessoas, quase todos judeus e alguns cristãos.
  • Em 1695, todos sabiam que a origem do país era judaica.
  • Não existe um único assentamento na Palestina que tenha raízes árabes em seu nome.
  • A maioria dos assentamentos tem originais judaicos e, em alguns casos, latim grego ou romano.
  • Além da cidade de Ramla, não existe nenhum assentamento árabe que tenha um nome árabe original. Nomes judeus, gregos ou latinos que foram alterados para árabe e que não fazem sentido em árabe. Em árabe, não há significado em nomes como: Akko, Haifa, Jaffa, Nablus, Gaza ou Jenin, e nomes como Ramallah, al-Khalil (Hebron), al-Quds (Jerusalém) – eles não têm no árabe filológico ou histórico raízes. Assim, por exemplo, em 1696, Ramallah era chamada de Betel (Beit El, a Casa de Deus), Hebron era chamada de Hebron e a Caverna de Macpela era chamada de El-Khalil (o apelido de Abraão) pelos árabes.
  • Reland menciona os muçulmanos apenas como beduínos nómades que vieram para as cidades como trabalhadores sazonais na agricultura ou na construção.
  • Cerca de 550 pessoas viviam em Gaza, metade delas judeus e metade cristãos. Os judeus tiveram sucesso na agricultura, especialmente na vinha, azeitonas e trigo, os cristãos estavam envolvidos no comércio e no transporte.
  • Os judeus viviam em Tveria e Tsfat, mas a sua ocupação não é mencionada, exceto a pesca tradicional em Kineret.
  • Na aldeia de Um El Fahm, por exemplo, viviam 10 famílias, todas cristãs (cerca de 50 pessoas). Ali ficava uma pequena igreja maronita.

    O livro refuta completamente as teorias sobre “tradições palestinas”, “povo palestino”, e não deixa quase nenhuma ligação entre a terra e os árabes, que até roubaram o nome latino da terra (Palestina) e a tomaram para si.

    O livro de Adriaan Reland (1676-1718) sobre a Palestina, foi publicado em Utrecht em 1714
  • Parte Um:
    http://books.google.com/books?id=j5cUAAAAQAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_atb#v=onepage&q&f=false
  • Parte Dois:
    http://books.google.com/books?id=sZcUAAAAQAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_atb#v=onepage&q&f=false

Para saber mais sobre Adriaan Reland acesse as informações na Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriaan_Reland

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