quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ESTUDOS SOBRE DEUS - 22: DEUS É FIEL

 

 
Não são poucos os que, diante das decepções da vida, chegam a pensar e até mesmo a afirmar que Deus é um ser infiel, desleal, sem afeição constante, hipócrita e não cumpridor daquilo que promete.

            A estes, pode-se responder com estas palavras do Espírito Santo de Deus: “Você tem feito essas coisas, e eu me calei; você pensava que eu era igual a você; mas agora eu o repreenderei e porei tudo à sua vista” (Salmo 50.21).

            “Você pensava que eu era igual a você …” – Que tremendo pensamento!

A – CONHEÇAMOS O DEUS FIEL

            Há necessidade urgente, nestes últimos dias em que vivemos, de conhecermos verdadeiramente o Deus da Bíblia, e não o “deus” criado à imagem e semelhança do coração humano pois, como lemos em Jeremias 17.9: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto. Quem poderá entendê-lo?”

            Diferentemente, lemos a respeito de Deus: “… saibam que o Senhor, seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos” (Deuteronômio 7.9).

            Sim, Deus não é homem como nós, que não cumprimos aquilo que prometemos e a que nos obrigamos, que carecemos de exatidão naquilo que falamos ou fazemos, que fingimos ser aquilo que não somos, que vacilamos a todo instante, e que precisamos admitir que o nosso amor “é como a névoa da manhã e como o orvalho da madrugada, que logo desaparece” (Oséias 6.4).

            O Senhor nosso Deus é o Deus fiel. “O Senhor é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras” (Salmo 145.13b).

B – O DEUS FIEL NA HISTÓRIA DE ISRAEL

O Senhor disse a Abrão: Saia da sua terra, da sua parentela e da casa do seu pai e vá para a terra que lhe mostrarei. Farei de você uma grande nação, e o abençoarei, e engrandecerei o seu nome. Seja uma bênção! Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra.

“Partiu, pois, Abrão, como o Senhor lhe havia ordenado. E Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Abrão levou consigo a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, todos os bens que haviam adquirido e as pessoas que lhes foram acrescentadas em Harã. Partiram para a terra de Canaã e lá chegaram. Abrão atravessou a terra até Siquém, até o carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: Darei esta terra à sua descendência. Ali Abrão edificou um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido” (Gênesis 12.1-7).

“O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia” (Gênesis 18.1).

“Certamente voltarei a você, daqui a um ano; e Sara, a sua mulher, dará à luz um filho. Sara estava escutando, à porta da tenda, atrás de Abraão. Abraão e Sara já eram velhos, avançados em idade; e a Sara já lhe havia cessado o costume das mulheres” (Gênesis 18.10, 11).

“O Senhor visitou Sara, como tinha dito, e cumpriu o que lhe havia prometido. Sara ficou grávida e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe havia falado. Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, Abraão deu o nome de Isaque” (Gênesis 21.1-3).

“Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações, como foi dito a seu respeito: ‘Assim será a sua descendência’. Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo já estava sem vitalidade, pois já contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre de Sara já estava sem vitalidade. Mesmo assim não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus, estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido” (Romanos 4.18-21-NVI).

“Pela fé, também, a própria Sara, apesar de não poder ter filhos e já ser idosa, recebeu poder para ser mãe, pois considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa” (Hebreus 11.11).

Abraão e Sara tiveram por fiel Aquele que lhes havia feito a promessa. Como peregrinos e estrangeiros, deixaram sua terra natal e sua parentela, indo em direção ao desconhecido, porque o Deus Fiel lhes tinha prometido herança. Já avançados em idade, humanamente impossibilitados de se tornarem pais, creram nAquele que lhes prometeu um filho, e conceberam Isaque!

Nas pegadas de Abraão e Sara, havia um Amigo certo, leal, constante em suas afeições, imutável, cumpridor da sua palavra: o Senhor, o Deus Fiel! Acima das incertezas da caminhada rumo à terra desconhecida, ou da fragilidade de seus próprios corpos amortecidos, havia Alguém que, sendo Todo-poderoso, cumpriria aquilo que prometeu com rigor inexcedível. “O Senhor é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras” (Salmo 145.13b).

O Deus, em quem Abraão cria, era cumpridor da Sua palavra!

C – O DEUS FIEL E A MAIS ANTIGA PROMESSA

            Milhares de anos antes de Abraão, quando ocorreu a queda do homem no Jardim do Éden, Deus fez uma promessa maravilhosa quando, ao dirigir-se à serpente enganadora, afirmou: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” (Gênesis 3.15). Ao homem caído, o Deus Fiel prometeu um descendente que iria ferir a cabeça de satanás, a serpente astuta e traiçoeira.

            Correram os séculos, e a fidelidade de Deus para consigo mesmo o levou a escolher Abraão, a fim de que da descendência dele nascesse Isaque, “porque por meio de Isaque será chamada a sua descendência” (Gênesis 21.12). De Isaque nasceu Jacó e, deste, a nação israelita.

            O livro de Josué apresenta-nos o relato triunfante da entrada do povo de Israel na terra de Canaã, a qual tinha sido prometida por Deus à Abraão e sua descendência centenas de anos antes. “Desta maneira, o Senhor deu a Israel toda a terra que, sob juramento, havia prometido dar a seus pais; eles tomaram posse dela e habitaram nela. O Senhor lhes deu repouso ao redor, segundo tudo o que havia jurado a seus pais. Nenhum de todos os seus inimigos resistiu diante deles; a todos eles o Senhor entregou nas mãos dos filhos de Israel. Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor havia falado à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Josué 21.43-45).

“Muito tempo havia se passado desde que o Senhor tinha dado a Israel repouso de todos os seus inimigos ao redor. Josué agora já era bem idoso. Ele chamou todo o Israel, os seus anciãos, os seus chefes, os seus juízes e os seus oficiais e lhes disse: Já estou bem velho, e vocês já viram tudo o que o Senhor, seu Deus, fez com todas essas nações por causa de vocês, porque o Senhor, seu Deus, é o que lutou por vocês” (Josué 23.1-3).

“Eis que hoje sigo pelo caminho de todos os mortais, e vocês sabem de todo o coração e de toda a alma que nem uma só promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor, seu Deus, lhes falou; todas se cumpriram, nem uma delas falhou. E assim como se cumpriram todas estas boas coisas que o Senhor, seu Deus, lhes prometeu, assim o Senhor também cumprirá contra vocês todas as ameaças, até que os destrua de sobre a boa terra que o Senhor, seu Deus, lhes deu. Se violarem a aliança que o Senhor, seu Deus, lhes ordenou, e forem e servirem outros deuses, e os adorarem, a ira do Senhor se acenderá sobre vocês, e logo vocês desaparecerão da boa terra que ele lhes deu” (Josué 23.14-16).

  • As boas palavras? – Deus as cumpriu. – Nenhuma falhou!
  • E as ameaças? – Deus as cumpriu. – Nenhuma falhou!

O povo foi infiel para com o Deus Fiel. Eles foram “geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus” (Salmo 78.8); violaram a aliança que o Senhor lhes havia ordenado, “porque o coração deles não era firme para com ele, nem foram fiéis à sua aliança” (Salmo 78.37); serviram e adoraram outros deuses, e por isso foram entregues ao cativeiro e a horrendas aflições. Sendo Deus fiel, não poderia deixar de cumprir a Sua santa palavra.

Tu foste justo em tudo o que nos aconteceu, pois agiste com fidelidade, enquanto nós procedemos mal” (Neemias 9.33). Isto foi o que disseram aqueles que voltaram do cativeiro, arrependidos e confessando os seus pecados, reconhecendo que em tudo Deus procedeu fielmente.

Afinal, cumprindo a promessa feita no Éden, dentro da nação israelita nasceu o Salvador prometido: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4, 5).

“Mas Deus, assim, cumpriu o que tinha anunciado anteriormente pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer” (Atos 3.18).

“Depois de cumprirem tudo o que estava escrito a respeito dele, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos, e durante muitos dias ele foi visto pelos que o tinham acompanhado da Galileia para Jerusalém, os quais são agora as suas testemunhas diante do povo. E nós anunciamos a vocês o evangelho da promessa feita aos nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como também está escrito no Salmo número dois: ‘Você é meu Filho; hoje eu gerei você’. E quanto ao fato de que o ressuscitaria dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, Deus o expressou desta maneira: ‘E cumprirei a favor de vocês as santas e fiéis promessas feitas a Davi’” (Atos 13.29-34).

Do Jardim do Éden até o Calvário, há uma história: a história do Deus que cumpre aquilo que promete fazer. Prometeu ao homem um Salvador. Fez do Seu próprio Filho Unigênito o Salvador. Para que o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós, Deus preparou uma longa genealogia, escolhendo diferentes homens e mulheres, para cumprir em cada um a palavra da Sua boca. Do idoso Abraão ao ardiloso Jacó; do rei Davi à humilde Maria de Nazaré … todos experimentaram a fidelidade do Senhor, tornando-se, também, instrumentos da mesma fidelidade para que a promessa de Gênesis 3.15 fosse cumprida – “Este lhe ferirá a cabeça”.

D – O DEUS FIEL E A OBRA DA REDENÇÃO DO SER HUMANO

Na cruz do Calvário, tendo sido fiel e obediente até o fim, o Filho de Deus exclamou “Está consumado!” (João 19.30). Toda a obra de redenção em favor do homem perdido foi realizada por Jesus. Seu precioso sangue, que nos purifica de todo o pecado, foi vertido. Ele derramou a Sua própria vida, vencendo os aguilhões da morte e assim esmagando a cabeça da serpente, para que vis pecadores tivessem vida, e vida em abundância. “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2.14, 15).

A promessa feita a Abraão – “em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3) – se cumpriu em Jesus, em quem habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9), o qual “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1.15), em quem “não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos” (Colossenses 3.11).

  • O resumo de todas as boas palavras de Deus é: JESUS CRISTO!
  • O resumo de todas as promessas de Deus é: JESUS CRISTO!

“Porque todas as promessas de Deus têm nele o ‘sim’. Por isso, também por meio dele se diz o ‘amém’ para glória de Deus” (2 Coríntios 1.20).

Louvem o Senhor, todos os gentios; que todos os povos o louvem! Porque grande é a sua misericórdia para conosco, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia!” (Salmo 117.1, 2).

E – QUAL SERÁ NOSSA RESPOSTA?

Através dos milênios, o Deus Eterno tem sido fiel. Seu amor infinito cumpriu no Filho a Sua justiça e misericórdia, em favor do pecador. Resta, para este, um convite da parte do Senhor Jesus, que em lealdade cumpriu todo o desígnio do Pai: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.37, 38).

O Senhor Jesus permanece totalmente fiel, pois “… se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar a si mesmo” (2 Timóteo 2.13). Sim, “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13.8).

Tudo foi consumado. “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.38). Assim disse Jesus. Que o Espírito Santo de Deus nos leve a conhecer aquele que “se chama Fiel e Verdadeiro” (Apocalipse 19.11), que morreu, mas agora vive, e que promete aos que nEle creem a vida eterna.

Entretanto, é preciso lembrar que há palavras de Deus pronunciadas a respeito daqueles que rejeitam ao Senhor, e Deus será fiel em cumpri-las também.

  • Quem rejeita a Jesus Cristo – o ‘sim’ e o ‘amém’ de todas as promessas de Deus …
  • Quem, apesar de ver em Jesus Cristo a prova irrefutável da fidelidade de Deus para com o homem – não querendo que este pereça, mas que seja salvo –, ainda assim o nega …
  • Quem permanece infiel para com Jesus Cristo …

… há de experimentar também a fidelidade de Deus em cumprir as suas ameaças. Pois está escrito: “Quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36).

O Deus Triúno e Imutável é fiel! Ele foi fiel para com Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Daniel … Ele é fiel para com todos os seus. “Fiel é Deus, pelo qual vocês foram chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9).

O nosso Deus fiel nos ama!

“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo ou a espada?

“Como está escrito: ‘Por amor de ti, somos entregues à morte continuamente; fomos considerados como ovelhas para o matadouro’. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.32-39).

Para aqueles que ouvem a voz do Bom Pastor, e que estão na mão do Pai – “… e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10.29) – permanece a promessa fiel do Senhor Jesus Cristo: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.28). Há segurança plena de salvação para os que estão em Cristo Jesus. Nada nos pode separar do amor de Deus que está em Jesus. Todo aquele que já foi lavado no precioso sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, pode descansar perfeitamente na promessa de que jamais perderá a sua salvação. Ela é eterna, pois descansa sobre uma obra eterna de redenção, e está baseada na Palavra dAquele que foi fiel até a morte e morte de cruz. Regozije-se nisso! A sua salvação não depende da instabilidade do seu coração, mas está eternamente firmada na fidelidade dAquele que é fiel em todas as Suas palavras e obras!

E mais: o Pai “nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1.3). Toda sorte de bênçãos há para os que estão em Cristo! Tudo está feito. Todas as promessas de bênção – e são milhares delas – de que nos fala a Palavra, já se cumpriram em Cristo. NEle, já são nossas!

Só nos resta entrar naquele descanso dos que conhecem o Senhor, saudando as Suas fiéis promessas como fez Abraão, na plena certeza de que tudo é nosso!

“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10.23).

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Esta série foi preparada em 1977 por Gilberto Celeti e Luiz Ricardo Monteiro da Cruz (este já está na presença do Senhor). Ela foi ministrada originalmente nas escolas públicas aos alunos do Ensino Médio. Com pequena revisão, estou postando agora na expectativa de que o SENHOR a use para bênção de muitos e para Sua glória!

Gilberto Celeti
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LOUVADO SEJA O DEUS FIEL

Misericórdia tão imensa, infinita,
Diante da minha miséria inaudita,
Pois sei que sofro desta peste tão maldita:
O vil pecado que em mim reina e habita.
Dia após dia convivo com tal desdita.

Mas o Eterno Deus Fiel que me visita,
Vem e perdoa-me de forma irrestrita.
Com o sangue puro de Jesus me habilita
A uma nova vida, santa, que é bendita.
E faz que minha alma alegre então reflita:

Quão surpreendente é Sua graça e Sua bondade.
E como é preciosa a Sua fidelidade,

Desejo, então, conhecer mais Sua vontade,
Expressa em Sua Palavra, a verdade,
E andar com Ele, cada dia, em santidade.

Sempre confiante, que em qualquer necessidade,
Mesmo no meio de uma forte tempestade,
Não vai falhar jamais Sua fidelidade.
E busco eu, com graça, em plena liberdade,
Com o Deus Filho, Cristo, ter conformidade.

E assim proclamo: Aleluia, em alto brado!
Pois só tu és, Deus, digno de ser louvado
E pelos povos todos ser sempre exaltado.
No Universo sejas reverenciado,
Ó Deus Triúno, eternamente adorado!

Gilberto Celeti

“Louvem o Senhor, todos os gentios; que todos os povos o louvem! Porque grande é a sua misericórdia para conosco, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia!” (Salmo 117.1, 2).

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